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Encontro vai discutir consequências da Usina de Irapé

Acontece nos dias 1º e 2 de outubro o Colóquio "Barragem de Irapé - um balanço das conseqüências sociais", no Instituto de Ciências Agrárias (ICA)/UFMG, em Montes Claros.

O evento busca discutir o que a construção da Usina de Irapé, no Rio Jequitinhonha, representou para as famílias, comunidades e localidades do Jequitinhonha do ponto de vista social. Além disso, busca proporcionar troca de experiência entre famílias atingidas, organizações sociais e pesquisadores.

O Colóquio "Barragem de Irapé - um balanço das conseqüências sociais" é organizado pelo Núcleo de Pesquisa e Apoio à Agricultura Familiar (Núcleo PPJ/UFMG), Pólo Jequitinhonha/ UFMG, GESTA/ UFMG, Comissão Pastoral da Terra, FETAEMG (Federação dos trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura de Minas Gerais).

As inscrições devem ser realizadas nos dias 24 e 25 de setembro, no Instituto de Ciências Agrarias/UFMG, Bloco C, Sala 15, Montes Claros. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (38)2101-7789 ou pelo endereço coloquioirape@yahoo.com.br.

Saiba mais sobre a Usina de Irapé
A Usina de Irapé está localizada no Rio Jequitinhonha, entre os municípios de Berilo e Grão Mogol. Inaugurada em 2006, possui a barragem mais alta do Brasil e segunda maior da América Latina, com 208 metros.

Além dos dois municípios citados, o lago da barragem atingiu mais cinco municípios (Turmalina, Leme do Prado, José Gonçalves de Minas, Botumirim e Cristália) e inundou uma área de cerca de 134.000 hectares. Os números traduzem-se em cerca de 40 comunidades de lavradores e garimpeiros, que equivalem a aproximadamente 1.200 famílias e cerca de 5.000 pessoas.

Representantes das comunidades rurais, de associações, de Sindicatos de Trabalhadores Rurais, com o apoio do Centro de Assessoria aos Movimentos Populares do Vale do Jequitinhonha (Campo-Vale), da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura de Minas Gerais e da Comissão Pastoral da Terra (CPT), formaram a Comissão dos Atingidos pela barragem de Irapé, que negociou indenizações e reassentamentos da população atingida.

No entanto, cinco anos depois da realocação das famílias, ainda não se tem um balanço das conseqüências sociais da obra.
Fonte: Com informações da UFMG/Polo Jequitinhonha

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